História
A Casa da Criança Santa Terezinha está sediada em Limeira na Rua Capitão Flamínio Ferreira, 629, acolhendo e atendendo crianças e adolescentes em todas as suas necessidades.
A associação sobrevive de verbas do poder público, de doações e mensalidades e sua administração é regida por uma diretoria eleita a cada dois anos, sendo que o cargo de presidente atualmente é ocupado pelo Sr. Orlando Forster Neto.
A história da Casa da Criança Santa Terezinha mostra uma trajetória de voluntários atuando na OSC e servindo à comunidade de Limeira, em uma época em que pouco se falava nesse tipo de trabalho.
No ano de 1927, Limeira contava com um orfanato chamado Santa Terezinha de Jesus, sediado no terreno da antiga Casa de Saúde, localizada na Rua Alferes Franco.
Através da preocupação do então presidente do orfanato, Sr. Major José Levy Sobrinho e da contribuição do Sr. Hypólito Pinto Ribeiro, proprietário da indústria de papelão Ribeiro & Parada, foi possível a construção da atual sede da Casa da Criança, num terreno de 3.683 metros quadrados, na antiga Rua da Instrução do Asilo da Mendicidade de Limeira.
Três anos depois, em 22 de setembro de 1941, com o prédio já pronto, o livro de registros da Casa da Criança registrou a transferência das primeiras meninas do orfanato para o local.
Em 28 de outubro de 1942, foi escolhido como presidente da OSC, o médico Dr. Wladimir do Amaral, e como presidente honorário, o Sr. Major José Levy Sobrinho.
Em 1946 a Associação Casa da Criança Santa Terezinha recebeu a escritura definitiva do prédio e do terreno.
Em 01/07/2001 foram iniciadas as obras de reforma em todo o prédio da instituição, através do “Projeto Mãos Dadas” do Rotary Clube de Limeira Leste, e em 21/06/2003, foram concluídas. A partir de 2007 às crianças de 02 anos de idade não foram mais transferidas para o acolhimento institucional do Nosso Lar, conforme o artigo 92, inc.VI, evitando assim a transferência de crianças e adolescentes para outras instituições.
Com a proposta de reordenar os serviços de acolhimentos institucionais e partindo do princípio de que toda situação de afastamento familiar deve ser tratada como excepcional e provisória, é imprescindível investir no retorno das crianças e adolescentes ao convívio com a família de origem e, esgotada essa possibilidade, o encaminhamento para família substituta.
O acolhimento não pretende substituir a família e sim incentivar o vínculo da criança com sua família nuclear e extensa, auxiliar, proteger e apoiar a criança e o adolescente nos momentos de crise familiar, contribuindo para que eles adquiram ferramentas que os levem a obterem melhores condições de vida através de um projeto de futuro e de cidadania. Para isso, o acolhimento tem um tempo determinado e definido para agir, onde deve construir junto à criança/adolescente e à família um plano individual de atendimento.